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Os princípios da Rede Além

Há 25 anos, Sílvio Santos, que dispensa apresentações, escreveu uma carta a todos os funcionários do SBT, principalmente os envolvidos no jornalismo da rede, mostrando os princípios fundamentais para que a parte informativa do SBT pudesse funcionar de maneira completa, perfeita, sem nenhum erro por parte de qualquer funcionário.

Eu como editor-chefe da Rede Além, posso dizer que todas as opiniões postadas aqui sobre todos os assuntos são de minha total e inteira responsabilidade.

E, inspirado nos princípios instaurados por Sílvio Santos, apresento aqui os princípios da Rede Além:

AO EDITOR CHEFE, AOS PARCEIROS, COLABORADORES E COLUNISTAS:

A fim de que não pairem dúvidas quanto à linha ser seguida(obrigatoriamente) pela Rede Além, e (opcionalmente) pelos seus parceiros, tanto eu, como editor-chefe e diretor-geral da Rede Além, quanto todos os envolvidos neste projeto, naquilo que lhe couber, nos comprometemos a observar, rigorosamente, os seguintes princípios editoriais:

CREDIBILIDADE – cada informação deve ser confirmada. Rumores ou boatos deverão ser confirmados pela fonte, ou pelo editor-chefe após passar por investigações e audição dos dois lados da notícia.

RESPEITABILIDADE – devemos conquistar o respeito dos nossos internautas e dos nossos parceiros. Nós não seremos passivos de corrupção e, ao contrário de alguns políticos, manteremos a honestidade em primeiro lugar.

SERIEDADE – seriedade não é sinônimo de sisudez e velhice. Nosso compromisso é com a informação precisa e correta.

ISENÇÃO – a audição dos dois lados dos fatos é fundamental. Não podemos pré-julgar ninguém, até que as duas versões sejam ouvidas.

APARTIDARISMO – apesar das nossas opiniões, que são de nossa responsabilidade, o nosso compromisso é com o internauta e a notícia.

IMAGEM DIFERENCIADA – nossa marca, nossa cara são próprias. Não precisamos, nem devemos, ter a cara da concorrência  e/ou de outros blogs.

PRODUTO INDISPENSÁVEL – nosso ornalismo na web deve ser para o internauta tão indospensável quanto a alimentação diária.

PRODUTO POPULAR – Quando algo é popular, não significa ser Lula, ou ser Geraldo Luís. O público não é uma coisa só o tempo todo. Um fato  deve ser entido pelo pai e pelo filho.

PRODUTO MODERNO – a Internet prima pela rapidez, por isso nossos serviços devem ser dinâmicos e até ter audácia de vez em quando.

EMPRESARIAL – nós não fazemos parte de uma empresa, por isso, essa história de regras de administração empresarial está descartada.

METAS E OBJETIVOS – não temos meta de audiência, mas temos o obetivo de levar a informação, a nossa opinião e formar a opinião do leitor.

PRODUTO DIDÁTICO – não somos professores de nada, porém, nossas informações devem ser claras, explicativas e facilitadoras da vida do nosso público-alvo.

PESSISMISMO DISPENSÁVEL – o otimismo sempre deve dar o tom nos nossos posts, artigos, crônicas e notícias, mesmo aquelas mais trágicas.

PRINCÍPIOS DO PÚBLICO – não vamos agredir o internauta. Ele é quem dá um pouco de sua atenção para as nossas histórias.

Todos os nossos colaboradores, parceiros e principalmente, o editor-chefe, devemos obedecer a tais princípios, que irão refetir a fillosofia a ser implantada aqui, e para informar e formar esse Brasilzão.

Belo Horizonte, 20 de março de 2013

Luiz Flávio Rodrigues Nascimento(Fundador, Diretor-geral e Editor-Chefe da Rede Além)

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Record News ganha sobrevida, mas segue próxima da extinção

No inicio desta semana, rumores davam conta da extinção da Record News, canal de notícias integrante do mesmo grupo onde a Record está presente.

Os rumores eram tão grandes que até um dia já foi escolhido para o encerramento das suas operações: 31 de janeiro, terça-feira.

Porém, no mesmo dia, a Record enviou um comunicado onde desmentiu todos esses rumores, dizendo que a RecNews irá transmitir as Olimpíadas de Londres, que irão ocorrer no segundo semestre, e afirmando, principalmente, que a emissora tem índices de faturamento e audiência razoáveis em todo o país.

Aliás, os motivos, para que alguns diretores da Record quisessem o fim da Record News, eram, justamente, o faturamento, ínfimo, e a audiência, traço geral, as vezes até dando 0.

“Como todos sabemos”, a Record News estreou no dia 27 de dezembro, sucedendo a Rede Mulher em boa parte do país.

A RecNews leva a alcunha de “o 1º canal da TV aberta com notícias 24 horas”.

A ideia surgiu em 2006, com o objetivo de fortalecer o telejornalismo, realizar novas experiências na área e buscar novos talentos para a "emissora-mãe". O motivo pela escolha de entrar no lugar da Rede Mulher, foi a alta penetração da tradicional emissora feminina no país. Durante a “fase de montagem”, alguns executivos da Record foram conhecer a estrutura de uma “pequena” emissora chamada CNN, que faz um certo sucesso em todo o mundo, enquanto isso, a Record montou grandes estruturas em todo o país e adotou uma cartilha do telejornalismo regional, submetendo suas afiliadas a novas regras, como, por exemplo, a padronização dos jornais locais: Praça no Ar, nas manhãs, e Praça Record, durante a noite. O processo, atualmente, ainda se encontra em transição, pois algumas afiliadas relutam em aceitar as novas normas, e algumas dessas afiliadas deixaram a Rede Record.

Numa entrevista ao Portal Imprensa, Alexandre Raposo, presidente da Record, e um dos homens de confiança do seu Edir, disse que a Record News seria, e é, um meio de tirar proveito dos noticiários da emissora-mãe(ou seja, as várias reprises de notícias nas reedições do Jornal da Record), fortalecer a marca “Record”, aumentar as possibilidades de crescimento e atingir um público mais qualificado(contra outra, vai), resultando em um bom faturamento(o que não vem acontecendo, daí, o desejo da exinção da RecNews).

A Record News foi inaugurada com uma cerimônia, comandada por Celso Freitas e, que contou com as presenças do (então) presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do (então) governador do estado de São Paulo, e atualmente pré-candidato à prefeitura, José Serra, do prefeito da cidade de São Paulo, e atual candidato à reeleição, Gilberto Kassab, do (já citado) presidente da Record, Alexandre Raposo, e Edir Macedo, ele mesmo. Fafá de Belém encerrou a cerimônia cantando a música mais esquecida por todos nós brasileiros (não é Vanusa?), o Hino Nacional Brasileiro.

A RecNews foi alvo de mais dois capítulos daquela birrinha entre a Record e a Globo:

o primeiro é em relação à NET: além de obter maior cobertura em todo o país, a estratégia de usar o sinal da Rede Mulher também seria uma maneira de garantir a presença do canal na operadora que, lógico, pertence à Globo, pois os sábios da Record pensavam que como a NET já carregava a antiga emissora, no caso à Rede Mulher, a RecNews não iria enfrentar o, segundo eles, “monopólio” imposto pela Globo, com o apoio da Bandeirantes, que vetaria um concorrente da Globo News, menos o Band News, na operadora.

Mas, a NET soltou uma nota, na Folha de São Paulo, dizendo que não é obrigada a distribuir a Rede Mulher em cidades como São Paulo e Rio, onde a emissora tem apenas retransmissoras" e, como o "contrato é (ou era) para distribuir a programação da Rede Mulher", um novo conteúdo, no caso a Record News, exigiria nova negociação com a NET (que vetaria o canal, mantendo a Globo News e o Band News como únicos canais de notícias em português disponíveis a seus assinantes).

Outra polêmica foi em relação a Record operar dois canais de TV aberta em São Paulo, com direito a ida do vice-presidente de relações institucionais das Organizações Globo, Evandro Guimarães, à Brasília para denunciar a Record às autoridades, inclusive o (então) ministro das comunicações, Hélio Costa. A reclamação também foi feita pela Band. Porém, Hélio disse que está isento desse assunto e que é imparcial, pois não há irregularidade no caso. A Record aproveitou para exibir no Jornal da Record, e suas várias re-edições durante a programação, e na, recém inaugurada na época, Record News um editorial de protesto contra Globo e Band, porém a Globo que foi duramente criticada, só que no mesmo comunicado, a Record noticiou que o Grupo Bandeirantes operava dois canais de São Paulo (a própria Band e, na época a PlayTV), mas ignorou que por causa de razão social semelhante e que um grupo pode ter dois canais (um VHF e um UHF) é permitido por lei, desde que esse UHF tenha menor programação que o VHF (caso da RBS TV e da TVCOM).

Em 2008, a RecNews foi vista em Pelotas(RS) e Boa Vista(RR) por um curto espaço de tempo: na capital roraimense, a TV Caburaí retransmitiu o canal de notícias da Record por 3 meses, até voltar à Band; já no interior gaúcho, a TV Nativa retransmitiu a RecNews por um mês, até ingressar na rede da emissora-mãe.

Em 2009, a Record News entrou e saiu do canal 2 de Palmas rapidamente, no seu lugar está a Rede 21, da Band, e as 22 horas alugadas à Igreja Mundial, concorrente da IURD.

Depois de 2 anos, a NET interrompe a exibição da Record News, que estava no canal 93, ainda não se sabe quando o canal vai voltar.

A RecNews transmitiu com a emissora-mãe os seguintes eventos esportivos:

E irá transmitir as Olimpíadas de 2012, em Londres, o que garantiu, por enquanto, a sobrevida do canal de notícias.

Mas, a RecNews ainda está próxima do seu fim que, se não acontecer quando o mundo acabar no fim do ano, pode acontecer em 2013, ano em que a Record completa seus 60 anos.

Para continuar, a RecNews precisa investir em pessoal próprio, reportagens próprias, reduzir as reprises de programas, jornais e reportagens da Record a menos da metade, beirando 0% da grade, excluir os infomerciais, os terceirizados, tirar a IURD da grade, aumentar a cobertura, acabar com esse conto da carochinha de “primeiro canal de notícias da TV aberta”, já que também está na TV a cabo, enfim, um sacode geral para ser uma emissora mais forte, mais dinâmica, mais assistida por todos, e, porque não, uma emissora mais independente da emissora-mãe, no caso, a Record.

Porém, se tudo continuar como está, de 2013 não passará.

A história do Jornalismo do SBT

Ontem, o jornalismo foi o assunto do Festival SBT 30 Anos. Lá, eles falaram, lógico de tudo que já foi(e ainda vai) ao ar na programação noticiosa da emissora.

Eu acompanhei com atenção, mesmo que ouvindo a derrota vergonhosa do Atlético-MG diante do Flamengo por 4 a 1, com direito a gol de Ronaldinho Gaúcho.

Só que eles esqueceram de alguns pontos históricos, que aqui serão relembrados, junto com o complemento do que foi mostrado lá.

Por isso, venha com a Rede Além relembrar toda a história do jornalismo do SBT:

1981-1988: O primeiro noticiário em rede: Como todo mundo sabe, o SBT transmitiu a própria estreia, isso foi uma cobertura jornalística, não é? Mas falando de telejornalismo, o primeiro noticiário da rede de Sílvio Santos, também foi o primeiro telejornal matutino em rede nacional. O Noticentro(tradução livre para news center) entrou no ar em 1982. Inicialmente, ia ao ar às 7:30 da manhã. Os apresentadores do noticiário eram oriundos da extinta TV Tupi, entre eles estava Lívio Carneiro que já apresentou outros telejornais da casa nos anos 80. Entre os repórteres do Noticentro, estava Magdalena Bonfiglioli, que está na emissora até hoje. Felisberto Duarte, o Feliz, fazia a previsão do tempo, aliás, Feliz era adorado pelas crianças, que assistiam ao Noticentro, só pra ver o Feliz na previsão. O formato do Noticentro era diferente dos demais: os apresentadores conversavam sobre as notícias, e se despediam de mãos dadas, saindo assim quando iam subindo os créditos. Em 1986, o Noticentro deixou as manhãs para ganhar o inicio da noite, das 18 às 19 horas. No mesmo período, outros dois noticiários estavam no ar: o Jornal 24 horas, que ia ao ar nos fins de noite e o Jornal da Cidade, com as informações locais(apenas nas emissoras próprias). Em 1986, o Jornal da Cidade, passava a se chamar Cidade(nas emissoras próprias, o Cidade vinha acompanhado do nº do canal do SBT. Ex: Cidade 4 em SP).

1988-1991: a era dos TJ´s: Em 1988, o SBT investiu forte no seu jornalismo, com a contratação de profissionais, como Bóris Casoy e Hermano Henning(na casa até hoje) e reformulou os seus noticiários. O Noticentro foi extinto e, no seu lugar, entrou o Telejornal Brasil(ou TJ Brasil). onde se deu o inicio da era dos TJ´s. Além do TJ Brasil também tinha TJ Manhã, o TJ Noite, o TJ Internacional e os TJ´s Locais, numa tentativa de padronizar o jornalismo local da rede, substituindo o Cidade. Além dos TJ´s, o SBT também tinha o Notícias de Primeira Página, que antecipava as notícias que iriam estampar a primeia página dos jornais de todo o país.

1991-1997: a era de ouro com “A Arma do Povo”: A década de 90 tinha começado, ainda na era dos TJ´s no SBT. Porém, esses mesmos TJ´s eram sofisticados demais na visão da emissora. Por essa razão, o TJ Noite, os TJ´s Locais e o Notícias de Primeira Página foram extintos, ficando só o TJ Manhã, o TJ Brasil e estreando o TJ Internacional, que saiu para dar lugar ao Jornal do SBT. Mas o grande trunfo do jornalismo da emissora, era o jornalismo policial, com o Aqui Agora. O noticiário foi comandado por vários jornalistas, entre eles: Ivo Morganti, Cristina Rocha, Sérgio Ewerton, Liliane Ventura, Eliakim Araújo, Leila Cordeiro e Ney Gonçalves Dias. A equipe de reportagem do Aqui Agora tinha grandes nomes do jornalismo policial, e de serviço, como Celso Russomano, Wagner Montes, Célia Bravin e Gil Gomes. Feliz(Olha ele de novo aí) fazia a previsão do tempo. O jornal ia ao ar nos fins de tarde da emissora e revolucionou a forma de levar notícias ao povo. Como dizia seus slogans: Um jornal vibrante, uma arma do povo, que mostra na TV, a vida como ela é. Outro noticiário que nasceu em 1991 foi o Jornal do SBT. Inicialmente, ele foi apresentado por Lillian Wite Fibe, mas, a partir de 1993, deslanchou com o Casal 20 do jornalismo brasileiro: Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, que também apresentaram o Aqui Agora em 1996. Grandes reportagens também fizeram parte do histórico hornalístico da rede: em 1992, Nelson Hoineff e Roberto Maya estreavam o Documento Especial: Televisão Verdade que já fazia sucesso nos tempos da Rede Manchete. O programa ficou até 1995, quando foi para a Band. No mesmo período, a rede do Patrão estreou o SBT Repórter, no ar até hoje. 

1997: Queda Livre: Já dizia o ditado: tudo o que é bom, dura pouco, assim foi com a Era de Ouro do Jornalismo do SBT, que durou 6 anos. O Aqui Agora foi extinto devido às quedas de audiência e as mudanças de horário. Já o TJ Brasil acabou por conta da ida de Bóris Casoy para a Rede Record, onde comandou por 8 anos, o Jornal da Record e outros programas. Com o fim dos dois telejornais, o SBT voltou a investir no jornalismo local com o Noticidade, que ficou no ar até o fim da década em São Paulo, atualmente, está no ar em Ribeirão Preto e Sorocaba. Já nacionalmente falando, transformou o Jornal do SBT no seu principal produto noticioso, com direito a parceria com a sucursal latino-americana da CBS News, que durou por dois, três anos. No mesmo período, ia ao ar durante a programação, o Notícias de Última Hora, que ia ao ar nos intervalos, com as notícias do momento.

2000-2005: Uma nova esperança: O SBT começava o milênio com um jornalismo esquecido que já não lembrava mais os primórdios, nos anos 80, e a era de ouro entre 1991 e 1997. Sem um telejornal local, o SBT retornou com o TJ Manhã em 2000, com a apresentação de Patrícia Pioltini. o jornal ia ao ar de 6:30 às 7 da manhã, e ficou no ar até 2003. O Jornal do SBT, que desde 1997 era o principal noticiário da rede, foi comandado por Hermano Henning, por 7 anos(1999-2006). Desde os tempos da parceria com a CBS News América Latina, as madrugadas foram só de notícias seja com o Sinal da Madrugada, ou com o SBT Notícias, ou as edições arrastadas do Jornal do SBT. Em 2003, Silvio Santos, resolveu fazer uma aposta, meio que arriscada: estreou uma espécie de 1ª edição do Jornal do SBT com duas mulheres no comando, porém, elas não eram jornalistas, mas, sim, uma atriz e uma modelo, vindas da Casa dos Artistas 2 e que já fizeram ensaios sensuais. Essas duas eram Cynthia Benini e Analice Nicolau, que, na maioria das vezes, faziam o jornal vestindo minissaias, ou vestidos curtos e decotados, ressaltando as curvas das duas, o que rendeu nos bastidores, os apelidos de “Jornal das Pernas” e “Naked News”. Elas ainda fizeram o SBT Notícias Breves, noticiário curto com algumas notícias do momento, inspirado no Notícias de Última Hora, que foi ao ar na década de 90.

2005-2010: O renascimento com o SBT Brasil e novas contratações: 2005, pode ser considerado como o ano do ressurgimento do Jornalismo do SBT. Nesse ano, a rede contratou Ana Paula Padrão, que ficou por 18 anos na Globo, fazendo reportagens e batendo ponto nas bancadas dos vários telejornais do Jardim Botânico. Ana Paula assumiu o SBT Brasil, como apresentadora e editora-chefe, e junto com Luiz Gonzaga Mineiro, que já foi diretor nacional de jornalismo nos anos 90, coordenou o novo jornalismo da rede com alguns profissionais que trouxe da Globo(com exceção de Guilherme Menezes que passou por Record e Cultura, em Brasília, antes de chegar a emissora) e ficou no SBT Brasil até 2007. Em 2006, Carlos Nascimento veio para reforçar a equipe, após passar 2 anos no Jornal da Band e dois períodos na Globo(entre 80 e 84 e 90 e 2004, somando, dá 18 anos na emissora). Nascimento assumiu a edição noturna do Jornal do SBT(onde está até hoje). Hermano Henning que estava na edição noturna, passou para a edição da manhã, que era comandada por Joyce Ribeiro. 2007, foi o ano da dança das cadeiras: Ana Paula Padrão deixou o SBT Brasil para comandar o SBT Realidade, onde fazia também reportagens no Brasil e no Mundo, com isso, Carlos Nascimento assumiu o SBT Brasil, como apresentador e editor-chefe, acumulando essas funções com as mesmas funções que exerce no Jornal do SBT. Ao lado de Nascimento, Juliana Alvim e Cynthia Benini apresentaram o SBT Brasil. Em 2007, estreou o SBT Manchetes, onde Nascimento e Cynthia antecipavam o que era destaque do SBT Brasil, mas, devido aos baixos índices de audiência, o jornal foi cancelado. No mesmo ano, alguns repórteres e profissionais foram para a Record, e ajudar a compor a equipe da Record News. Em 2008, houve uma tentativa de reedição do Aqui Agora, com Luiz Bacci(hoje na Record), Christina Rocha(atualmente no Casos de Família), Herberth de Souza e Joyce Ribeiro, sem sucesso. Em 2009, Roberto Cabrini retorna ao SBT, após mais de uma década passando por Globo, Band e Record, Cabrini retornou com o Conexão Repórter. No mesmo ano, Karyn Bravo foi contratada para comandar a previsão do tempo e o SBT Brasil. Rodolpho Gamberini também foi contratado para fazer reportagens e apresentar os telejornais da rede. Porém, se o SBT ganhou 3 reforços, perdeu Ana Paula Padrão: a jornalista que ressuscitou o jornalismo da Anhanguera acabou se muando para a Barra Funda, para comandar o Jornal da Record, com Celso Freitas. Cyntiha e Analice ganharam chances no Jornal do SBT: atualmente, Cynthia está na edição noturna com Nascimento, e Analice, na edição da manhã com Hermano, e, com isso, as duas calaram a boca de muitos críticos, como Edu César do Papo de Bola. Em 2010, o SBT tentou voltar ao âmbito do jornalismo policial com o Boletim de Ocorrências, que foi comandado por Joyce Ribeiro, Ulisses Rocha, Rodolpho Gamberini e César Filho(hoje no SBT Repórter), sem sucesso.

2011: novos rostos no SBT Brasil e o panorama atual: Agora, as coisas estão nessa ordem: Jornal do SBT Madrugada/Manhã, com Hermano Henning e Analice Nicolau; Jornal do SBT Noite: Carlos Nascimento e Cynthia Benini e o SBT Brasil que há quase um mês é comandado por Joseval Peixoto, com 40 anos de experiência nos oentários na Rádio Jovem Pan e Rachel Sheherazade, que deu o que falar ao comentar sobre o lado B do carnaval no Tambaú Notícias, da afiliada do SBT na Paraíba.

Esta então é a história do jornalismo do SBT. Em breve, iremos fundo em outras histórias jornalísticas das emissoras que fizeram, fazem e farão história.

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